Bancos que não cobram IOF: lista, regras e como aproveitar sem cair em cilada

Se você procura bancos que não cobram IOF, este guia atualizado traz uma lista prática — com condições conhecidas e alertas — e um passo a passo para checar se a isenção é realmente vantajosa para você.

Aqui reunimos explicações legais, exemplos reais de instituições que anunciaram absorção/redução do IOF e um checklist para evitar surpresas.

IOF o que é ?

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é um tributo federal aplicado a operações de crédito, câmbio, seguros e cartões. Em compras internacionais com cartão, o IOF normalmente incide sobre a operação de câmbio associada à transação. Importante: o banco pode decidir absorver o custo comercialmente, mas isso não altera a existência do tributo — é uma decisão de preço/marketing da instituição.

Pontos práticos rápidos:

  • Cartões internacionais — IOF costuma incidir como imposto sobre a operação de câmbio.

  • Empréstimos e financiamento — podem ter alíquotas específicas (fixas + diárias).

  • Isenção legal vs promoção comercial — são coisas distintas: uma é definida por lei; a outra é prática do banco para atrair clientes. Fonte: Receita Federal.

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Bancos que não cobram IOF (lista atualizada)

Abaixo está a lista pesquisada de bancos/fintechs que, em comunicações públicas e reportagens, anunciaram benefícios relacionados ao IOF (isenção parcial, absorção ou redução) — com o que foi divulgado e os principais alertas. Essas ofertas mudam com frequência; confirme sempre no comunicado oficial do banco antes de usar.

Porto Bank — IOF zero (oferta comercial)

O que ofereceram: campanha com IOF zero em compras internacionais para clientes de determinados cartões do banco. A ação foi divulgada como um diferencial do produto.
Condições típicas: vale para cartões específicos e pode ter regras de elegibilidade (ex.: conta ativa, categoria do cartão).
Alerta prático: confirme validade e se o benefício cobre saques ou apenas compras.

BTG Pactual — isenção/IOF zero em cartões selecionados

O que ofereceram: comunicações públicas indicam isenção do IOF em compras internacionais para cartões selecionados do banco. Algumas campanhas também indicaram cobertura em saques dependendo da oferta.
Condições típicas: aplica-se a variantes Gold/Platinum/Black conforme regulamento do produto.
Alerta prático: verifique se a isenção é permanente para aquele cartão ou uma campanha temporária.

Banco do Brasil — redução do custo efetivo do IOF (segmento premium)

O que ofereceram: políticas comerciais para reduzir a alíquota efetiva em cartões do segmento premium (por exemplo, redução parcial do custo suportado pelo cliente). Não é alteração legal da alíquota, e sim ação comercial do banco.
Condições típicas: voltado a clientes premium (cartões Black/Infinite).
Alerta prático: verifique quais cartões/segmentos e se há exigência de renda/anuidade.

EQI Investimentos e outras fintechs — campanhas pontuais com IOF zero

O que ofereceram: fintechs e instituições menores frequentemente anunciam IOF zero em campanhas promocionais para clientes de cartões ou contas digitais. Essas ações são comuns em lançamentos e em posts promocionais nas redes.
Condições típicas: podem exigir adesão, cadastro ou gasto mínimo.
Alerta prático: publicações em redes sociais resumem a oferta — leia o regulamento no site oficial.

Contas globais / cartões pré-pagos (categoria alternativa)

O que observar: contas globais e cartões pré-pagos podem reduzir ou neutralizar o impacto do IOF na prática, porque a conversão de moeda já ocorre no momento do carregamento (ou em condições específicas), alterando a dinâmica do imposto e do spread. Essas soluções são frequentemente apontadas em comparativos como alternativas eficientes para viajantes.
Quando vale a pena: para quem faz muitas transações ou transfere quantias maiores, contratar câmbio antecipado ou usar conta global pode trazer menor custo final.
Alerta prático: verifique custos de carregamento, taxas e cotação usada — o conjunto determina se é vantajoso.

Comparação rápida (tabela resumida — exemplificativa)

Valores de spread e tarifas abaixo são exemplos para demonstrar que zero IOF pode não significar menor custo. Sempre substituir pelos números reais do banco/oferta.

InstituiçãoTipo de benefícioObservação essencial
Porto BankIOF zero (campanha)Confirme elegibilidade e vigência.
BTG PactualIOF zero (cartões selecionados)Verificar cobertura de saques e segmentos.
Banco do BrasilIOF reduzido (segmento premium)Redução comercial para cartões premium.
EQI / fintechsIOF zero (campanhas)Leia regulamento; anúncios em redes sociais.
Contas globais / pré-pagosRedução do custo efetivoAlternativa para controle de conversão e custo.

Passo a passo: como confirmar e aproveitar uma isenção/promoção de IOF

Checklist rápido (faça antes de usar um banco que “não cobra IOF”):

  1. Verifique o aviso oficial do banco (página da oferta ou comunicado).

  2. Confirme elegibilidade (conta ativa, segmento premium, requisito de gasto mínimo).

  3. Cheque as datas da promoção (início e fim).

  4. Compare o spread cambial: um banco pode “zerar” o IOF mas aplicar um spread de câmbio mais alto, tornando a compra mais cara no fim.

  5. Leia o contrato/termos (procure por “taxas adicionais” ou “conversão cambial”).

  6. Faça cálculo prático: simule o valor final convertendo com a taxa do banco vs outra opção (cartão com IOF menor + spread menor).

  7. Considere alternativas: cartão de crédito internacional com cobertura de câmbio fixa, conta global ou cartão pré-pago (quando aplicável).

Exemplo prático de comparação:

  • Banco A anuncia isenção do IOF, mas seu spread é 6%.

  • Banco B cobra IOF normal, spread 2%.
    No cálculo final, o custo total pode ser menor no Banco B — sempre faça a simulação.

Checklist visual com 7 etapas para avaliar ofertas de isenção bancária

 

Riscos e “taxas escondidas” — o que observar

Mesmo quando um banco anuncia “sem IOF”, atenção a:

  • Spread cambial: muitas instituições cobram margem na conversão que pode anular a vantagem do IOF zerado.

  • Tarifas por transação: conversões, saques no exterior e saques em moeda local podem ter tarifas extras.

  • Limites e exclusões: algumas promoções valem só para cartões premium ou para transações acima/abaixo de determinado valor.

  • Promoção temporária: benefícios de curto prazo que podem acabar sem aviso prolongado.

Recomendações práticas

  • Sempre simule: compare o valor final (em reais) com e sem a promoção.

  • Priorize transparência: prefira bancos que divulgam claramente spread e condições.

  • Para viajantes frequentes: considere um cartão com benefícios de câmbio e baixa margem, não apenas a isenção do IOF.

  • Para empréstimos: cuidado — o IOF em operações de crédito costuma ser menos negociável; verifique o contrato.

Perguntas Frequentes

Quais bancos não cobram IOF em compras no exterior?
Vários bancos e fintechs lançaram promoções pontuais onde absorvem o IOF para determinados cartões ou segmentos (ex.: cartões premium). Essas ofertas mudam com frequência; confirme sempre no site oficial do banco antes de viajar.

IOF é opcional? Posso simplesmente não pagar?
Não. O IOF é tributo federal e, quando aplicável por lei, é cobrado. O que ocorre é que alguns bancos absorvem o custo como benefício comercial — mas o tributo continua existindo na operação de câmbio.

Como saber se a “isenção” é vantajosa?
Faça uma simulação completa: calcule o custo final em reais considerando spread cambial + tarifas, e compare com outras opções (Outro banco, cartão pré-pago, ou conta global). Se o spread anula a isenção do IOF, a vantagem é nula.

Conclusão

Existem bancos que não cobram IOF por decisão comercial, mas isso não elimina a necessidade de checar spread e condições. Priorize sempre a simulação prática e a leitura do termo da oferta para evitar surpresas.

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