Você já se perdeu ao tentar decifrar o CFOP de devolução de mercadoria ? Pois saiba que muitos contadores e gestores enfrentam esse mesmo dilema, especialmente quando o medo de multas fiscais bate à porta. Por exemplo, escolher o código errado pode transformar uma simples devolução em um problema tributário caro.
No entanto, aqui vem a boa notícia: esse guia vai descomplicar tudo! Vamos explorar o CFOP de devolução de mercadorias em detalhes, desde os códigos mais usados até dicas práticas para 2025. Assim, você garante conformidade fiscal e ainda economiza tempo. Pronto para dominar esse tema de vez? Então, vamos mergulhar no fundo!

Índice
- 1 O que significa CFOP de devolução de Mercadoria?
- 2 Entendendo a Estrutura do CFOP
- 3 Principais Tipos de CFOP de Devolução de Mercadoria
- 4 Tabela de CFOP de Devolução de Mercadoria
- 5 Como escolher o CFOP Correto Passo a Passo
- 6
- 7 Erros comuns ao usar o CFOP de devolução
- 8 Dicas Práticas para Não Errar na Devolução
- 9 Regras e Atualizações do CFOP em 2025
- 10
- 11 Conclusão
O que significa CFOP de devolução de Mercadoria?
Antes de tudo, o CFOP de devolução de mercadorias é um código essencial no sistema tributário brasileiro. Ele faz parte do Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP), criado para organizar e classificar todas as movimentações fiscais, incluindo vendas, compras e, claro, devoluções. Em resumo, ele indica como os impostos – como ICMS, IPI e ISS – devem ser tratados em cada operação.
Por isso, quando uma mercadoria é devolvida, o CFOP correto define se ela entrou ou saiu da empresa. Por exemplo, há dois cenários principais: a devolução de venda (quando o cliente retorna o produto) e a devolução de compra (quando a empresa devolve ao fornecedor). Além disso, cada caso tem códigos específicos, e errar aqui pode gerar desde multas até inconsistências no Sped Fiscal.
Entendendo a Estrutura do CFOP
Para começar, o CFOP é um código de quatro dígitos com uma lógica clara. Primeiro, o primeiro dígito mostra o tipo de operação: 1 a 3 para entradas (como devoluções de venda) e 5 a 7 para saídas (como devoluções de compra). Em seguida, o segundo dígito aponta a abrangência geográfica: 1 ou 5 para intra-estadual, 2 ou 6 para interestadual.
Por fim, os dois últimos dígitos detalham a natureza da operação. Por exemplo, o 1.201 indica uma entrada (1), dentro do estado (2), e devolução de venda própria (01). Já o 5.202 é uma saída (5), intra-estadual (2), e devolução de compra para vendas (02). Assim, entender essa estrutura é o ponto de partida para acertar na escolha.
Principais Tipos de CFOP de Devolução de Mercadoria
Agora, vamos dividir os tipos de devolução em duas categorias principais. Afinal, cada uma tem seus próprios códigos e regras específicas.
Devolução de Venda: O Cliente Retorno ao Produto
Primeiramente, a devolução de venda ocorre quando o cliente devolve algo à empresa, configurando uma entrada. Aqui estão os códigos mais comuns:
- 1.201 : Devolução de venda de produção própria, dentro do estado.
- 1.202 : Devolução de mercadorias adquiridas de terceiros, intra-estadual.
- 2.201 e 2.202 : Mesma lógica, porém para operações interestaduais.
Por exemplo, imagine uma fábrica que vende um item próprio e o cliente entrega por defeito. Nesse caso, o CFOP é 1.201. Já uma loja que vende produtos de terceiros usaria o 1.202. Além disso, existem códigos especiais, como 1.410 (substituição tributária), usados em casos mais complexos.
Devolução de Compra: A Empresa Devolve ao Fornecedor
Por outro lado, a devolução de compra é quando a empresa retorna algo ao fornecedor, sendo uma saída. Veja os códigos:
- 5.201 : Devolução de compra para industrialização ou produção rural.
- 5.202 : Devolução de compra para comercialização (o mais comum).
- 6.201 e 6.202 : Versões interessantes desses casos.
Por exemplo, uma indústria que rejeita matéria-prima usa o 5.201. Já uma loja está desenvolvendo estoque excedente aplicado ao 5.202. Adicionalmente, há códigos como 5.553 (ativo imobilizado) e 5.556 (uso ou consumo), ampliando as possibilidades.
Tabela de CFOP de Devolução de Mercadoria
Para facilitar, aqui está uma tabela prática com os principais códigos:
CFOP | Descrição | Tipo |
---|---|---|
1.201 | Devolução de venda de produção própria | Entrada, Intra |
1.202 | Devolução de venda de terceiros | Entrada, Intra |
2.201 | Devolução de venda própria, juros aduais | Entrada, Inter |
2.202 | Devolução de venda de terceiros, Inter | Entrada, Inter |
5.201 | Devolução de compra para industrialização | Saída, Intra |
5.202 | Devolução de compra para marketing | Saída, Intra |
6.201 | Devolução de compra industrial, Inter | Saída, Inter |
6.202 | Devolução de compra comercial, Inter | Saída, Inter |
Portanto, essa tabela é um ponto de partida. No entanto, consulte tabelas oficiais para casos específicos, como devoluções simbólicas ou consignações.
Como escolher o CFOP Correto Passo a Passo
Então, como garantir o código certo? Siga este roteiro simples:
- Defina o tipo : É devolução de venda (entrada) ou compra (saída)?
- Analisar a origem : A mercadoria é de produção própria ou de terceiros?
- Confirme o local : Intra-estadual (1 ou 5) ou interestadual (2 ou 6)?
- Verifique a abordagem : Há regimes especiais, como substituição tributária?
Por exemplo, se um cliente de outro estado devolve um item comprado de terceiros, o CFOP é 2.202. Já uma devolução de compra estadual para comercialização usa o 5.202. Dessa forma, você evita erros com facilidade.
Erros comuns ao usar o CFOP de devolução
Apesar de simples, erros acontecem. Por isso, veja os mais frequentes:
- Confusão de tipos : Usar 5.101 (venda) em vez de 5.202 (devolução).
- Falta de ajuste : Não recalcular o ICMS na devolução.
- Erro geográfico : Aplicar 1.201 em vez de 2.201 para outro estado.
Um caso real mostra o risco: uma empresa usou 5.101 ao devolver estoque, gerando um subsídio de R$ 7.000 em ICMS. Assim, atenção aos detalhes é crucial.
Dicas Práticas para Não Errar na Devolução
Agora, aqui vão dicas valiosas:
- Mantenha-se atualizado : Consulte tabelas como a da Receita Federal.
- Treine sua equipe : Explique as diferenças entre entrada e saída.
- Revisar a nota original : O CFOP inicial guia a devolução.
- Use tecnologia : Softwares fiscais, como ERPs, sugerem códigos automaticamente.
Além disso, em casos complexos – como devoluções de importação ou consertos –, consulte um contador. Dessa forma, você reduz riscos e ganha eficiência.
Regras e Atualizações do CFOP em 2025
Até fevereiro de 2025, as regras do CFOP seguem resultantes, segundas normas nacionais. No entanto, alguns estados podem ter interpretações locais. Por exemplo, o blog WebMais destaca que o 5.202 continua amplamente usado para marketing. Assim, sempre verifique as diretrizes do seu estado para evitar surpresas.
Por que o CFOP importa tanto?
Em suma, o CFOP correto evita dores de cabeça fiscais. Além disso, ele impacta diretamente a escrituração no Sped Fiscal e a apuração de impostos. Por exemplo, um erro no CFOP pode levar a autuações ou perda de créditos tributários. Então, investir tempo para entendê-lo é sinônimo de economia e segurança.
Conclusão
Dominar o CFOP de devolução de mercadorias é um passo essencial para qualquer negócio. Afinal, com códigos como 1.201 para vendas devolvidas ou 5.202 para compras devolvidas, você mantém tudo em ordem. Além disso, evite erros comuns e siga nossas dicas práticas para garantir tranquilidade fiscal em 2025.
Lembre-se: a informação é a chave para o sucesso. Mantenha-se atualizado, invista em conhecimento e conte com o apoio do seu contador para navegar com segurança pelo complexo universo tributário brasileiro.
E agora, após essa leitura, que tal dar o próximo passo para otimizar a gestão fiscal da sua empresa? Portanto, não perca tempo, entre em contato conosco e descubra como nossas soluções contábeis podem impulsionar o seu negócio! Acesse também nossos outros artigos e amplie seus conhecimentos:
- CFOP 1403: Guia completo para operações internas e soluções fiscais.
- CFOP 6949: O Guia Definitivo para Evitar Erros na Nota Fiscal em 2025.

Formado em Contabilidade e especialista em Finanças. Apaixonado por descomplicar temas complexos, oferece insights práticos e confiáveis sobre gestão financeira e planejamento tributário. Seu blog é uma referência para quem busca clareza no mundo das finanças.